A Evolução do Cérebro Humano

Um raciocínio muito interessante de se fazer e que inclusive nos ajuda a compreender como funciona nosso cérebro é analisa-lo de uma forma evolutiva. No reino animal podemos ilustrar isso muito bem tomando os répteis, que tem um sistema nervoso minimamente desenvolvido e com estruturas presentes no cérebro humano. Assumindo que o texto é voltado para o público leigo não entrarei no detalhe de nomes científicos de tais estruturas.

Começando pelos répteis, eles possuem um cérebro que chamaríamos de instintivo. O que isso quer dizer? Imagine como vive uma cobra. Ela se alimenta, dorme, ataca, foge e se reproduz. Assim, trata-se de algo exclusivamente voltado para a sobrevivência.

Caminhemos um pouco mais na escala evolutiva. O cérebro de um mamífero. Trata-se de um cérebro que denominaríamos emocional. A partir daí temos o conceito de sentimentos. Um cachorro fica triste, fica feliz e efetivamente, ele pode se tornar amigo do homem! Mas vale lembrar que ele também tem os instintos bem próximos. Se um cachorro passar fome, os instintos mais primitivos podem aflorar e ele pode atacar uma “presa” que antes não seria óbvia, por exemplo.

Podemos chamar o cérebro humano de um cérebro intelectual. O que foi acrescentado? A racionalidade. Ainda que não sejamos nem devamos ser desprovidos dos “cérebros” mais primitivos, devemos valorizar muito o nosso intelecto. Imaginem se nos deixássemos dominar pelos sentimentos? Um cachorro atacaria se provocado. Um ser humano pode não se diferenciar muito de um cachorro e ir parar na cadeia após uma simples buzinada no trânsito se for dominado pela raiva. Um cachorro cruzaria com uma cadela simplesmente por vê-la. Um ser humano cometeria estupro…

Entendamos que não estou colocando a importância de um cérebro sobre o outro. Simplesmente, eles devem atuar de forma harmônica e de forma bem gerenciada. Trabalhemos isso! Só tomando essa consciência, podemos nos tornar cada vez mais humanos.

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